sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ah, Saudade...
Saudade do meu passado, das pessoas que nele deixei, das pessoas que por ele passaram.
Saudade da minha infância, onde tudo era mais fácil, mais simples, mais ingênuo.
Saudade da inocência dos que me cercavam por eu ainda ser uma criança.
Saudade do colo de mãe e de pai quando eu me machucava.
Saudade das amizades. Ah, as amizades que jamais me esquecerei. Aprendemos tanto juntas, não é?
Saudade de poder brincar sem me envergonhar por ser só uma criança.
Saudade de poder rir nas horas mais impróprias por não entender o que estava ali acontecendo.
Saudade de cantar. Ah, cantar! Foi aí que eu aprendi que as coisas mais simples da vida são as que têm mais valor.
Saudade de dançar. E quando tudo parecia que não tinha mais chão, a gente se entregava ao palco de alma e coração e deixava que o corpo e o som nos levassem.
Ah, Saudade!

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